27/08/2015 |
Setor de franquias cresce 11,2% no primeiro semestre
Segmento "Esporte, saúde, beleza e lazer" puxou o rendimento do setor, apresentando crescimento de 35% neste 2º trimestre
A Associação Brasileira de Franchising (ABF) anunciou nesta quarta-feira (26) que o setor cresceu nominalmente 11,2% no primeiro semestre de 2015. Na primeira metade deste ano foram movimentados R$ 63,885 bilhões ante R$ 57,464 bilhões registrados nos seis primeiros meses de 2014.
A pesquisa, feita trimestralmente, possibilitou averiguar também que o 2º trimestre deste ano foi o principal responsável pelo crescimento semestral, com maior avanço: 13,1% – ou R$ 32,537 bilhões. O baixo rendimento do setor no mesmo período do ano passado foi atribuído à mudança de sazonalidade ocasionada pela Copa do Mundo, que acabou alterando também os hábitos do consumidor.
De acordo com a presidente da ABF, Cristina Franco, os bons resultados são fruto das medidas de austeridade tomadas pelos franqueadores antes mesmo do agravamento da retração econômica. “O franqueador tem feito nos últimos doze meses sua lição de casa: reduziu custos, otimizou processos, motivou ainda mais a força de vendas, renegociou com fornecedores, alterou o mix de produtos, além de manter as práticas do bom franchising, como o treinamento e a capacitação dos colaboradores”, afirma.
O segmento que alavancou o crescimento foi o de "Esporte, Saúde, Beleza e Lazer", terceiro maior do setor e que agora encosta na cota de participação das franquias de Alimentação. Com avanço de 35% na comparação dos segundos trimestres, o ramo que tem como destaques Boticário (cosméticos), Farmais (farmácias), Fórmula (academias) e Mundo Verde (produtos naturais) saiu da casa dos R$ 4,25 bilhões de movimentação para R$ 5,73 bilhões.
O levantamento da distribuição do faturamento do setor por estado e região, que dá origem a uma nova série histórica, ficou da seguinte maneira: a Região Sudeste respondeu por 59% da receita no primeiro semestre de 2015, seguida das regiões Sul (16%), Nordeste (14%), Centro-Oeste (8%) e Norte (4%).
Fonte: Brasil Economico