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NEGÓCIOS E ECONOMIA

18/01/2021

Empresas recebem injeção de liquidez em fevereiro, garante ministro da Economia [Portugal]

Em entrevista ao “Jornal de Negócios”, Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, explica que os avisos do programa de apoio às rendas serão lançados também no próximo mês de fevereiro. E garante que “não vai ser preciso mais dinheiro no Orçamento deste ano”

 

O Governo reforçou os apoios às empresas e, a entrar agora num novo período de confinamento, Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, avança que a injeção de liquidez deverá chegar às empresas já no próximo mês de fevereiro.

"Vamos fazer tudo para concretizar isso o mais rapidamente possível", explicou em entrevista ao "Jornal de Negócios", sublinhando que "é muito importante que as empresas recebam esta injeção de liquidez em fevereiro". Em causa está o reforço do lay-off simplificado e o reforço do programa Apoiar.

Também os avisos relacionados com o programa de apoio às rendas "vão ser lançados no início de fevereiro". "A cada semana vamos lançar um aviso para a abertura de candidaturas, para evitar um entupimento da plataforma", adiantou o responsável pela pasta da Economia.

Em relação aos apoios, foi equacionada "a hipótese de de fazer um esquema diferente, esperando pelo fim do confinamento para apurar a quebra de faturação neste período". "O problema é que estaríamos a atrasar o pagamento e a fazer a comparação com um período que, segundo as próprias empresas, não era o de referência. Parece-nos mais rápido, fácil e mais seguro fazer a coisa assim e pagar já."

Para avançar com a atribuição destes apoios, explicou Siza Vieira ao "Jornal de Negócios", "não vai ser preciso mais dinheiro no Orçamento deste ano". As verbas adicionais destes apoios surgem "de um conjunto de fontes de financiamento". "De fundos europeus, uma parte deles já anunciados, e de reembolsos de quadros comunitários anteriores que temos disponíveis."

O ministro da Economia falou também sobre a TAP e sublinhou que o plano de reestruturação pretende assegurar a sua viabilidade a longo prazo: "O que temos de assegurar é que o apoio que damos à TAP é um investimento, não é uma despesa para algo que não tem futuro". "O que queremos é fazer na TAP um investimento semelhante ao que foi feito na CGD, que, dois ou três anos depois de ser capitalizada, estava a pagar dividendos ao seu acionista", acrescentou.

Fonte: Expresso

 

 



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